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ATIVIDADES E NOTÍCIAS

NOVA ENTIDADE VISA INTEGRAR TODAS AS ASSOCIAÇÕES COMUNITÁRIAS DE
CABEDELO-PB 
Texto e Fotos: Fred William - Cab. Not.
Praça central de Cabedelo - Margens da BR 230 - Ponto 0 da Transamazônica.

Aconteceu na Câmara dos Vereadores em Cabedelo, neste sábado 17/06/2011 a reunião para escolha da primeira Diretoria da nova Associação:
UNIACOM-CABEDELO
União das Associações Comunitárias do Município de Cabedelo.

Casa da Cidadania - Câmara dos Vereadores de Cabedelo.

Estiveram presentes diversos representantes de várias associações comunitárias para indicar e votar na primeira diretoria que foi eleita por aclamação e sem divergências.

Manoel - Ilma - Márcia - Jaêmio - Everaldo.


Ilma - Everaldo - Milton e Ricardo. disseram que é muito importante unificar para fortalecer e  tomar consciência de nossa responsabilidade social nas questões publicas. 

Jaêmio instrui o Representante da Associação de Pastores Evangélicos de Cabedelo, que Falou sobre as divulgações relâmpagos da Prefeitura e da Câmara, em assuntos que envolvem a participação popular e na falta de representatividade interesse da população nos mesmos assuntos, importantes para todos. 

Alguns direcionamentos foram tomados no sentido de posicionar as próximas ações da entidade e ficou marcada para o próximo Domingo dia 26 de junho no Cabedelo Clube, pela manhã.

Diretoria Eleita:
Everaldo - Presidente
Socorro - Vice Presidente
Tania - 1ª Secretária
Manoel - Tesoureiro

PRESENTES:
Jaêmio Carneiro - articulador da ação;
Darlousa Braga - Coordenadora de diversos movimentos inclusive SOS Cabedelo;
Everaldo - Eleito Presidente da UNIACOM - CABEDELO;
Sr. Manoel - Líder Comunitário eleito: Tesoureiro;
Ilma Viana - Líder Comunitária;
Fred William - Artista Multimídia e Presidente da ONG CAPP;
Márcia Dutra - Modêlo e 1ª Sec. da ONG CAPP;
Milton - Líder Comunitário;
Ricardo Barbosa - Lider Comunitário;
Tânia - Líder Comunitária - Eleita 1ª Sec da Uniacom - Cabedelo;
Socorro - Associação do Jacaré, Eleita Vice Presidente da Uniacom-Cabedelo;

Demais membros da diretoria vão ser eleitos na segunda reunião quando ficará definida a sede da UNIACOM - CABEDELO.
Fortaleza de Santa Catarina - Cabedelo


Na ocasião o Presidente da ONG CAPP, salientou que iniciativas como essas, tais como:

SOS CABEDELO que reuniu autoridades das três Esferas do Governo e inúmeras entidades, União das Associações Comunitárias, Associação das ONGs, vem a fortalecer e atrair as verdadeiras Lideranças e os Formadores de Opinião e são um estímulo para que a Sociedade Organizada tenha mais Vez e Voz nas decisões do Governo.

Estar sempre antenados com os Sites Oficiais, Informativos, Blogs, e  Mídia Alternativa evita as salas vazias da participação popular em decisões fundamentais que podem influir no destino de nossas famílias e do nosso meio ambiente.

Frisou que é uma missão de cada um dos membros dessa nova entidade, passar essa fala para a maioria dos Líderes Comunitários e para as Comunidades, no sentido de instruir, catequisar e a população, de que é preciso se mostrar mais, estar mais presente, em massa, não podemos entregar nossos destinos a pessoas que estão em associações para fortalecer esse, ou aquele Político e muito menos para servir de Cabide de Emprego.

O Presidente da CAPP falou ainda que criou uma Incubadora de Projetos que pode gerar muito emprego e renda para centenas de pessoas e fomentar não apenas o turismo local como também as industrias e o comercio formal e informal, pode ser uma grande ferramenta nas mãos dos líderes comunitários que desejem verdadeiramente trabalhar em prol de sua comunidade e agora esta a disposição da UNIACOM-CABEDELO, disponibilizando assessoria técnica para as lideranças no sentido de detectar as potencialidades de cada comunidade e ali aplicar projetos de desenvolvimento e integração social.

Disse ainda que a CAPP vem construindo sua História, pautada na responsabilidade social, criatividade, na geração de novas oportunidades e na apresentação de possíveis soluções para problemas sociais da nossa e de todas as parte de nosso país. Nossos projetos recebem e-mails de pessoas interessadas de diversas partes do país e do mundo, como Fortaleza, Bahia, Recife, Chile, Portugal, ainda não temos estrutura para poder fornecer os nossos projetos para o exterior, mas trabalhamos para isso, atraindo pessoas interessadas em trabalhar pelo desenvolvimento social e na causa das minorias.

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INCLUSÃO SOCIAL PARA GRUPOS DE RISCO



1 - Jovens viciados e traficantes


2 - Prostituição Infanto-juvenil




3 - Presidiários e Ex-presidiários



Por: Fred William
Proposta: ONG CAPP, Cultura, Arte e Promoção Popular; 

Apresentação e Problemática.
Possíveis Soluções.

APRESENTAÇÃO

            Cresce assustadoramente a cada segundo o número de viciados em Crack em todo o mundo, em nossa cidade não é diferente.
                Não estamos falando de entorpecentes leves ou de drogas lícitas e controláveis, o Crack é uma substancia que todos sabem o seu poder de domínio sobre o corpo e a mente dos que sofrem dependência química.
                Outro grande problema é com a sua fácil forma de tráfico e de condução, por ser leve e ocupar pequenos espaços, quando transformados em pequenos pedaços.
                O que verdadeiramente complica a prevenção e o tratamento é em primeiro lugar as crises de abstinência e o poder visceral em ter de consumir novamente, isso leva o dependente a romper com todos os seus conceitos de família e de respeito ao que é alheio, pois para ele a sua sobrevivência é mais importante que tudo.
                Outro complicador é que vender o Crack e outras substancias ilícitas e rentável e rápido para quem esta no meio, envolvido com dependentes e traficantes.
                Os traficantes percebem o quanto é difícil esse controle e com um código de conduta selvagem eles simplesmente matam, abrindo mão da dívida do dependente. Notem o nível de dificuldade, que em outros casos batava um susto ou até mesmo uma boa surra para resolver o problema do débito.
                Por outro lado as crianças e adolescentes que em sua curiosidade e vontade de viver novas experiências são usadas por adultos inescrupulosos que se utilizam da ingenuidade e abusam sexualmente muitas vezes agenciando e maltratando sem piedade.
Levados por ganhos resultantes das praticas abusivas os jovens se sentem poderosos e independentes do meio social e da família a que pertencem.
Nos dois casos, das drogas e da exploração sexual os mecanismos sociais apresentados são totalmente insuficientes, por que não  dão aos traficantes viciados mirins e aos jovens que se vendem por dinheiro e facilidades o mesmo ganho diário que podem obter com as práticas a que já estão acostumados e onde se sentem livres e donos do seu nariz.
Querer nem sempre é poder e os poderes públicos estão de mãos atadas por não saber como agir em casos como os que estamos relatando. Os programas e casas de passagem e tratamento de dependentes são como ban daid sem remédio  que só tampa a ferida mas não cura e ainda piora a inflamação por falta de cuidado correto.
Podemos tentar certas coisas, que podem  amenizar e verdadeiramente mostrar uma alternativa possível e em médio e longo prazo, mas precisamos ser conscientes e deixar de lado certos escrúpulos que dificultam e impossibilitam o tratamento social a que devem ser submetidos os grupos de risco que tratamos aqui nessa proposta.
                O grande erro dos gestores é pensar que podem resolver tudo com fórmulas já tentadas e com repressão e isso nunca deu resultado videm o sistema penitenciário e o número infinito de viciados que cresce a cada dia mostrando a falência do Estado com relação ao combate aos temas discutidos.
                Experimentar novas fórmulas às vezes pode apresentar melhores resultados que insistir em fórmulas feitas e quase sempre custosas.


Possíveis Soluções.

                Nos dois casos, o que temos que pensar primeiro, é como gerar renda igual e/ou superior ao que estamos nos referindo.

                Em segundo lugar é como amparar e ampliar a teia de proteção sem a aparência de domínio e/ou condução sistemática.

                Proporcionar instrumentos em que esses jovens possam se sentir donos de sua vida e estimulados a melhorar a cada dia o seu estilo de vida e de ganhos materiais, pessoais e afetivos pode trazer de volta o espírito coletivo de viver em comunidade.

                Criar ferramentas geradoras de renda e oportunidades reais de melhoria sócio econômica para os atores e consequentemente suas famílias com inclusão nos programas de governo, projetos sociais de pequenos negócios, facilidades a educação e cursos profissionalizantes com treinamento prático entre outras ações são importantes para o avanço das relações dos grupos de risco.

                A construção de espaços especiais polivalentes com diversos segmentos para atrair em todos os âmbitos os jovens é importante, associados a uma atmosfera de respeito e carinho advindo de profissionais que verdadeiramente se importem com a cura.

A ONG CAPP tem desenvolvido projetos que utiliza a mão de obra de grupos de risco agregando valores e promovendo inclusão social gerando renda e oportunidades para pessoas sem instrução ou capacitação profissional, em atividades leves, mas bem remuneradas que lhes proporciona melhores condições de vida.

O que esta dificultando objetivamente a execução dos projetos, que são inéditos em todo território nacional é justamente a sua originalidade que necessita do apoio logístico das três esferas do Governo no que se refere aos programas sociais, que precisam ser aplicados e oferecidos no sentido de incluir os grupos trabalhados em ações efetivamente práticas, proporcionando o sentimento de fazer verdadeiramente parte de um núcleo social ativo e produtivo com chances iguais a todas as classes sociais.

Poder praticar esportes, participar de campeonatos, poder desenvolver práticas culturais e artísticas sem o estigma de ser favelado, pobre, ex-presidiário, ex-viciado, tudo isso que rotula e desperta de um lado o sentimento de pena e por outro lado instinto de prevenção causa no íntimo dos atores um complexo de inferioridade e outros reflexos de sua condição, ou de sua dependência.

Trabalhar os atores com isenção e imparcialidade dentro de um meio apropriado, evitando os costumeiros comentários, que queiram ou não, afetam e podem ser prejudiciais no tratamento de algumas pessoas mais sensíveis e suscetíveis a absorver críticas negativas é prioritário para que o tratamento seja bem executado e possa obter a confiança dos que se submetem a essa experiência social.

Precisamos experimentar adaptar e sistematizar os projetos pilotos na prática e os Órgãos de Governo estão retraídos preferindo continuar com as conhecidas fórmulas prontas que não adiantam muito efetivamente, pois os avanços são lentos e muitas vezes inexistentes, levando fortunas do erário publico com ações falidas, quando novas ações podem ser tentadas com custos inferiores pois as ações da CAPP tem como objetivo principal agregar valores e provocar os empresariado a participar e obter retorno proporcional ao investimento, atuando o governo apenas no apoio assistencial e não nos custos diretos com os projetos.

Com a participação das Empresas Privadas e entidades não governamentais no processo de desenvolvimento dos projetos piloto, poderemos evitar o apadrinhamento e as conhecidas promoções feitas em cima de programas sociais executados por esse ou aquele governo que se utilizam dessas ações para se promover e muitas vezes seu apoio dura apenas enquanto duram as campanhas.

O Apoio da iniciativa privada da sustentação efetiva aos projetos e quando uma empresa sente que não precisa mais participar haverá o tempo hábil para a instituição buscar ocupar o espaço aberto dentro das oportunidades oferecidas para o retorno de cada empresa.

Geralmente os projetos, produtos, serviços e eventos oferecem espaços publicitários e dessa forma todos podem participar e obter um retorno muito maior que o investido.

Algumas empesas parceiras e patrocinadoras podem vir a produzir e comercializar os produtos, serviços e eventos oferecidos pela incubadora de projetos da ONG CAPP.



No caso dos internos em presídios algumas ações podem ser oferecidas de forma efetiva e com o apoio do judiciário muitas coisas podem ser oferecidas na prática e com benefícios para aqueles que verdadeiramente se enquadrem no sistema educacional, profissionalizante e produtivo, sem exploração da mão de obra por serem os participantes presidiários e dessa forma são remunerados de uma forma diferenciada – isso é uma prática que desestimula e revolta alguns profissionais e outros com capacidade produtiva muito boas deixam de participar dos programas oferecidos por se sentirem extorquidos em sua mão de obra.

É necessário que se entenda que o fato de uma pessoa estar preso não da a ninguém o direito de explorar seus dotes profissionais e produtivos de forma que mais parece escravidão, alguns países de regimes deferentes se utilizam dessa pratica desumana e nós não devemos copiar o que é uma verdadeira exploração por meio de uma mão de obra forçada, isso é escravidão. Certamente esses países podem oferecer produtos muito mais baratos sem possibilidade de concorrência leal, sua mão de obra é escrava!

O que propomos é oferecer educação, treinamento e exercício prático e remunerado com a cobrança pelo período de treinamento e capacitação profissional até que como todas as pessoas do mundo livre, tenham capacidade profissional e nível de produtividade reconhecidos e passe a ganhar normalmente e obter ganhos adicionais por produtividade.

Dessa forma os internos passam a se sentir úteis, vão ter onde ocupar seu tempo e sua mente, vão se sentir produtivos e vão, mesmo pagando a sociedade por seu delito com a perca de sua liberdade não deixa de se sentir produtivo e muito menos de sustentar sua família.

Muito se tem a ganhar com essas ações, a sociedade muito mais do que ficar financiando escola para formação de marginais com especialização e doutorado em crimes maiores e com agressividade mais friamente condicionada.





Fred William de Brito Dutra

Presidente